PARADOXO DO AMOR - Reinaldo Moura
20/11/2015 12:00
Meias palavras
Meia beleza
Em meias verdades
Das incertezas.
Ter e não ter
Falar sem escutar
Viver o momento
Do verbo amar.
Somar, multiplicar
Diminuir e não dividir.
Mas o agora é aceitar
E o amanhã é o mentir.
De algo não concluso
Por verso bruto,
Como um diamante de vidro
Desse sentir desnudo.
Garimpar a alma
Selecionando os desejos
É tentar o amor
A partir de um lampejo.
De consciência em inconsciência
Nas fugas insanas
Perdendo a razão
Da natureza humana.
Reinaldo Moura
Graduando em Enfermagem do 4° Período da Sociedade de
Ensino Universitário do Nordeste – SEUNE.
E-mail: enfreinaldomoura@gmail.com